Presidente da AMM e bancada federal de MT defendem unificação das eleições em 2022

Participaram da reunião por videoconferência o presidente da AMM, Neurilan Fraga, os senadores Wellington Fagundes e Carlos Fávaro, e os deputados federais Nelson Barbudo, Leonardo Albuquerque, Rosa Neide e o coordenador da bancada, Neri Geller.

Foto por: Vicente Souza/AMM

Política

03/06/2020 às 19:10

A unificação das eleições em 2022 foi o tema defendido em uma reunião realizada nessa terça-feira (2) entre o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e a bancada federal do estado.

Participaram da reunião por videoconferência o presidente da AMM, Neurilan Fraga, os senadores Wellington Fagundes e Carlos Fávaro, e os deputados federais Nelson Barbudo, Leonardo Albuquerque, Rosa Neide e o coordenador da bancada, Neri Geller.

Neurilan Fraga, que também integra o Conselho Político da Confederação dos Municípios (CNM), pediu o apoio da bancada para a Proposta de Emenda Constitucional 19/2020, de autoria do senador Wellington Fagundes, que prevê a coincidência dos mandatos eletivos e a realização de Eleição Geral em 2022.

O presidente da CNM, Glademir Aroldi, participou da videoconferência e explicou os motivos que levaram o movimento municipalista a defender o adiamento das eleições municipais. Segundo ele, se baseando em dados científicos sobre a evolução da pandemia no Brasil, a recuperação da economia e os gastos com o processo eleitoral neste momento em que os municípios enfrentam dificuldades financeiras.

Aroldi reforçou a inviabilidade de realização do pleito e ressaltou que o Movimento Municipalista Brasileiro, através do Conselho Político da CNM, formado pelos presidentes das entidades estaduais, vem mobilizando os prefeitos de todo o país para que se reúnam com os parlamentares em busca de apoio para a proposta que prevê a unificação de mandados.

 

Wellington Fagundes defendeu a PEC 19/20, de sua autoria, que prevê a coincidência dos mandatos eletivos e a realização de eleição geral em 2022. O objetivo é dar segurança jurídica ao pleito, que inevitavelmente deverá ser adiado em razão da calamidade pública desencadeada pela pandemia. O senador apontou o alto custo das eleições, estimadas em cerca de R$ 6 bilhões, sendo R$ 2 bilhões para o fundo eleitoral e R$ 4 bilhões para a justiça eleitoral.

O senador Carlos Fávaro também demonstrou apoio à proposta de Wellington Fagundes. Ele destacou que é preciso pensar em um novo modelo de mandato, buscando a economicidade dos recursos públicos. Fávaro frisou ainda que o Brasil não pode fazer eleição a cada dois anos. Na ocasião ele também se colocou à disposição para debater outros temas que integram a pauta do Movimento Municipalista Brasileiro.

Os deputados federais que participaram da videoconferência apoiaram o adiamento das eleições por conta da crise sanitária. O coordenador da bancada federal, Neri Geller, destacou coerência dos parlamentares que trabalham unidos em prol de Mato Grosso. Ele frisa que seu partido já tinha ingressado com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, para promover a unificação das eleições. Neri pediu que os prefeitos fiquem atentos às eleições e não criem expectativas, considerando que ainda não há nada definido com relação à unificação das eleições. Sugeriu mais videoconferências para tratar de assuntos de interesse dos municípios.

Nelson Barbudo declarou-se favorável à unificação dos mandatos e disse que levará a proposta à direção do PSL. Já o deputado Leonardo Albuquerque colocou-se à disposição para debater o adiamento das eleições e disse que a sociedade entende a não realização das eleições em prol da segurança e saúde. A deputada Rosa Neide afirmou que 55 países já adiaram as eleições em todo o mundo devido à pandemia.

 

Fonte: G1-MT


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TODOS OS COMENTÁRIOS

  • José Carlos

    Este verme quer continuar mamando como muitos outros, nunca fez e nem faz nada pelo MT.

    04 JUN 2020

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