Estudante de pedagogia está desaparecida há 1 mês em Sinop

Trabalhadores ouviram tiros perto de onde moto de Pamela Albuquerque foi encontrada

Nortão

29/05/2023 às 07:07

O desaparecimento da estudante de Pedagogia Pamela Gracielly da Silva Albuquerque, de 28 anos, moradora de Sinop, completou um mês na última quinta-feira (25). A falta de respostas ou ao menos de pistas sobre o que aconteceu com ela têm deixado a família devastada.

“O nosso coração está despedaçado, mais de um mês sem respostas e já passou tanta coisa pela nossa cabeça, já foram feitas tantas coisa para achá-la e nada. Cada dia fica mais difícil sem nenhuma notícia”, diz Karen Barbosa, de 25 anos, irmã mais nova de Pamela.

“Minha mãe está em uma tristeza enorme e eu estou tentando me manter firme. Tenho tido enxaquecas horríveis, o que ataca o meu estômago e acho que já perdi uns 10 quilos”, calcula.

Segundo Karen, nesse ponto da investigação, a Polícia já praticamente descartou a hipótese de suicídio. Como Pamela fazia tratamento para ansiedade e tomava medicação controlada, suicídio foi uma das linhas investigativas.

Buscas intensas

A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros têm realizado buscas incessantes na região em que a motocicleta de Pamela foi encontrada, próximo a um milharal e a uma região de mata. Uma câmera de segurança a gravou passando pela estrada que dá acesso ao local, por volta das 13h.

 

A Polícia usou desde cão farejador que busca por cheiros específicos de pessoas desaparecidas, cheirando uma peça da vítima, por exemplo, àqueles que sabem identificar corpos em decomposição, e também o auxílio de helicópteros. Nada surtiu efeito para encontrar novas pistas sobre o paradeiro de Pamela.

 

A família também organizou um mutirão e concentrou as buscas na região de mata e nada.

“A Polícia fala que foi praticamente descartada a possibilidade dela ter cometido suicídio. Porque alguém que vai cometer suicídio não anda tão longe assim. Eles me falaram que com todas essas buscas foi descartada essa hipótes. Então, a mais provável é que alguém possa ter feito algo com ela e levado o corpo para outro local”, diz.

Trabalhadores de uma estação de esgoto próximo ao local ouviram dois disparos na tarde do desaparecimento da estudante, por volta das 15h30.

“Era na troca de turno, por isso conseguiram afirmar o horário, mas a Polícia procurou no milharal que fica ao lado dessa empresa e não achou nada”, afirmou Karen.

“Está sendo muito difícil toda essa situação sem novas pistas”.

Pâmela saiu de casa no dia 25 de abril sem dizer a ninguém aonde ia e desde então está incomunicável.

Para contribuir com qualquer informação sobre o paradeiro de Pamela, basta entrar em contato com a Polícia pelo telefone (66) 3531-2024.

Fonte: Midia News


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